Projetado pelo escritório dos Irmãos Roberto para a companhia Lowdens, originalmente era um escritório voltado para a comercialização de glebas de terra no loteamento Samambaia.
Análise
Instalado a beira do Rio Piabanha, em um terreno de grande inclinação, o grande destaque da edificação fica a cargo de cinco grandes paredes estruturais. Realizadas em pedras rústicas, elas sustentam a edificação e dão base para a instalação de um sistema de vigas e barrotes, que permitiram a instalação de assoalho, telhado e painéis de fechamento.
Enquanto a fachada voltada para a rua apresentava um menor grau de permeabilidade, dado os vãos de menores dimensões, a que se voltava para o Rio Piabanha era marcada por grandes transparências. Com o fim das atividades de venda, a edificação funcionou entre os anos 60 e 70 como o clube noturno Samambar.
Estado Atual
Chegou a acreditar-se que a edificação tivesse sido demolida nos anos 90 – Quando o Brasil era Moderno-Guia de Arquitetura 1928-1960 (2001) – contudo o que ocorreu foi uma grande descaracterização da mesma. A mesma passou a ser utilizada como residência, e os proprietários realizaram diversas alterações. Seu telhado foi elevado, o que diminuiu o efeito rítmico dado pelas paredes estruturais. Os grandes painéis envidraçados voltados para o Rio Piabanha foram parcialmente fechados, e a fachada voltada para a rua além de ter sofrido diversas alterações agora permanece escondida atras de um muro. A parte inferior da edificação, que originalmente não possuía utilização, hoje abriga uma garagem de veículos.